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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Bolo de iogurte, com laranja

Olá amigas

Este post já devia ter vindo no fim semana parar aqui, mas hoje para aqui, amanhã para acolá e só hoje aqui veio parar.
No fim semana alguns amigos do meu filho estiveram cá em casa e eu decidi fazer um bolo para o lanche. Não sabia qual fazer e tinha de ser um rápido, ou seja, que eu soubesse a receita de cabeça para não ter de ir à procura em livros. Então lembrei-me....
Aqui há um tempinho atrás a cunhada da minha irmã ía fazer um bolo de iogurte, quando já estava a fazer reparou que não tinha iogurtes e lembrou-se de colocar sumo de laranja. Disse ela que tinha ficado muito bom então.... foi mesmo esse que decidi ir experimentar (um risco grande, diga-se de passagem).
Mas foi um risco com sucesso :)
Dito por eles: " O bolo está delicioso, vai ficar sem bolo", pois amigas como podem ver pela taça, que (não consegui tirar foto antes), que estava cheia, faz jus aos comentários feitos na altura.
 Pois eu tinha feito a receita a dobrar com 8 ovos, (nestas alturas faço sempre os bolos num tabuleiro para poder cortar logo aos bocadinhos) apesar de ter tirado um pouco para outra forma, só para nós de casa provarmos e que também foi aprovado por unanimidade.
Está feito. Agora umas vezes por outras irei fazer mais bolos de iogurte mas com laranja, ou então tentar outro fruto, logo experimento.
É fácil, foi só substituir a raspa de limão pela raspa de laranja e em vez do iogurte colocar a mesma medida em sumo de laranja.
Experimentem e vão ver que vão gostar.

                                         
                                                                     Até breve!!!
Deixo-vos a receita deste bolo:

terça-feira, 8 de abril de 2014

Recordando o antigamente, com o actualmente

Amigas
Dei a este post um titulo muito confuso, mas de tantos escolhidos não sabia qual seria o melhor.
É que quando comecei este post era com a intenção só das tranças nas cebolas, mas acabei por me lembrar de outros costumes a que me habituei a ver lá por nossa casa na terra no tempo dos meus avós e aproveitei nada melhor para isso que este mesmo post para os colocar.
 Por isso acabei por me decidir, por este titulo, seja ele confuso ou não.
  
Indo então direitinha à intenção original deste post:

Todos os anos e sempre que se apanham cebolas ou alhos o meu pai costuma trazer para mim e para a minha irmã estes molhinhos :)

É uma coisa que me habituei a ver desde miudinha.
Sempre vi o meu avô e o meu pai a fazerem isto e ficava fascinada por ver fazerem tranças nas ... Cebolas.
Claro que na altura na minha cabeça pensava eu que as tranças era só para o cabelo, mas hoje adoro quando o meu pai me traz uma trança destas.
 Primeiro porque aqui onde moro isto não se costuma ver e depois porque é tão bom saber que são cebolas caseiras e que este trabalho foi feito com tanto carinho para nós, pelo meu pai .
(Segundo ao ter estas maravilhas aqui em casa, acabo por recordar tantas coisas feitas em tempos passados, tempos que já não voltam mais.)

Mas sabem, na minha terra estes molhinhos  têm um nome, chamam-se RÉSTIAS
Portanto usando o verdadeiro nome, adoro quando o meu pai me traz uma RÉSTIA de cebolas, porque continuo a achar que é um trabalho bonito e bem feito.
(Desde sempre que os antigos arranjavam a maneira de organizar as coisas utilizando certos hábitos e que em certos lugares ainda há esses costumes, apesar de actualmente a malta mais nova não o fazer, resta-nos recordar essas práticas com as pessoas mais idosas) 
E eu tenho o imenso prazer e alegria de recordar esses hábitos com o meu pai que ainda utiliza alguns.

Aqui fica a minha réstia de cebolas, estão a ver aquele fiozinho azul? - É para pendurar, é costume pendurar depois estas réstias, assim como os dos alhos para que não se estraguem em contacto com outras superfícies.  


Depois há os MOLHINHOS com os alhos, mas desta vez o meu pai não me trouxe, porque não cresceram em condições (infelizmente a sementeira dos alhos este ano, foi um trabalho perdido, porque não deram nada)  

Também me lembro de ver na casa dos meus avós os caniços, não sei se conhecem. 
Têm este nome "caniços" porque são feitos com canas, que são limpas e presas umas ás outras.
Na casa dos meus avós havia uma casinha no quintal, feita de propósito para estas coisas. 
Eram pendurados no telhado alguns quantos caniços (eu adorava ver a preparação para estas coisas. (que SAUDADES) era o meu avô que os fazia, apanhava e limpava as canas e unia-as todas umas ás outras até atingir o tamanho que ele queria), era o local onde se curavam os queijos, agora a passar isto para aqui, parece que estou naquela casinha do quintal rodeada de caniços com queijos, eu não gostava muito do cheiro, mas adorava (e ainda adoro) estes QUEIJINHOS.
 (Esta técnica lá em casa já não se faz, compramos destes queijos sim que são de ovelha ou de cabra, mas já não são curados lá em casa).

Pesquisei na net, (até pensava que não ia encontrar nada, mas fui surpreendida) e era assim que se fazia a cura dos nossos queijinhos caseiros.... DELICIOSOS
Nós tinhamos mais que um caniço pendurados no telhado, porque era muitos queijos.



Depois havia a chaminé ENORME, não tinham nada a ver com as lareiras de agora.
Era onde se fazia a cura dos chouriços, não é segredo para vocês que na nossa casa se fazia (no tempo dos meus avós) a matança de porcos, já o publiquei por aqui. 
A chaminé existia e ainda existe na casa dos meus avós, mas no tempo de criança da minha mãe, era aí que era feita a cura dos chouriços ao fumeiro nesta chaminé.   

(No meu tempo essa tarefa já não era feita nessa chaminé.
Foi feita naquela casinha do quintal onde se curava os queijos, o meu avô fez aparte uma outra divisória  que era própria para o fumeiro, não tinha chaminé. Fazia-se no centro dessa casa o lume no chão que tinha um local próprio, (parecia assim um buraco, não sei explicar) e os chouriços penduravam-se por cima, nos paus presos ao telhado  . 
E assim não havia estes cheiros misturados de queijo e chouriços dentro de casa, era só para o lado do quintal.)

Mas voltando...
Depois faziamos os chouriços, que iam a curar nessas chaminés no fumeiro. Chaminés que estavam sempre com o lume aceso para curar os chouriços vermelhos, pretos, painhos e os buchos (isto nunca gostei muito, nunca soube porquê... (era uma estupidez, claro que só penso isso agora), imaginem vocês que eu não gostava dos buchos,porque eram feitos com a pele do bucho do porco, mas porquê?- se não se come a pele, e a carne era a mesma com que faziamos os chouriços. 
Qual a diferença entre os chouriços feitos com as tripas do porco que nós íamos lavar para o ribeiro (uma tarefa nojenta, mas eu adorava esta fase), ou a dos  painhos que era feita com a pele do bucho?
 Pensando nisto agora era uma estupidez, mas na altura, quando via aqueles refegos todos (que eram tipicos dos buchos) tinha nojo e nunca os conseguia comer.
Claro que agora também já não como, porque já não os fazemos. E mesmo os chouriços agora são feitos com tripa artificial (uma tarefa muito mais limpa convenhamos).   

Não era bem isto que eu queria mostrar, mas na net não consigo encontrar igual mas era mais ou menos assim, enfiava-se os chouriços nos paus e elevavam-se na chaminé (neste caso ao topo do telhado) para ficarem ao fumeiro a curar.

Amigas, mais uma vez um post ENORME confesso, mas vejam só... nunca eu imaginaria que uma simples réstia de cebolas me levava a isto.
Estão a ver agora o porquê da minha dificuldade em arranjar o titulo para este post?
E compreendem porque eu disse que tenho "Saudades" de um tempo que já não volta, isto ainda é só uma pequena amostra de tanta coisa porque já passei, pode que um dia destes volte outra vez atrás em mais qualquer coisa.
Mas vou tentar não fazer um longo post outra vez, mas claro que tudo vai depender do que colocar . 

Um beijinho para todas 
E um beijinho MUITO especial para si, que teve a coragem de ler este enorme post até ao fim.
                                    
                                                          Até breve!!!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Num jardim aqui pertinho

Amigas

Quantas e quantas vezes eu passo por este jardim (já que ele se encontra aqui bem pertinho de casa) e ainda não tinha reparado nisto...
Talvez por isso mesmo, porque passo lá tanta vez e por aqui a Natureza é sempre a mesma que nós acabamos por nos habituar, este jardim está sempre limpinho, sempre tão bem arranjadinho, talvez por isso não reparei nisto.
E não é que indo eu ás compras neste fim de semana com o meu filho e diz-me ele " Mãe já viste aquela árvore" vocês acreditam que eu já tinha passado e voltei então atrás a ver o que a árvore tinha então de especial e então....

Fiquei encantada com isto que vocês podem verificar, não sei de onde apareceu, nem quem fez, mas que está bem bonito, lá isso está.



E então assim alguém se entreteu a crochetar por algum tempo, para fazer desta árvore, uma árvore rendada para este jardim.
E então vocês também gostaram do que eu descobri ? Sem saber há quanto tempo isto lá estaria...


E o que se faz por aqui...

OH MÃEEE

As minhas calças, pergunta a filhota...
Amigas, conhecem aquele provérbio

"Casa de ferreiro, espeto de pau"

Pois é isso mesmo.
É o que se passa aqui por casa

Tanta coisa se faz por aqui, agulhas tecidos e linhas sempre em acção, mas as coisas de casa ficam sempre para trás.
A filha meteu na cabeça que algumas das calças estavam largas e não as usava se não as apertasse um pouco para ficarem mais justas.
Eis que eram assim, claro que isto tem uma largura disparatada disse eu, só o trabalhão que vou ter, por uns poucos milimetros que teria de tirar, então andava sempre a adiar. Mas claro que ao ver que ela não as usava, lá tive de me jogar a elas...mesmo com pouca vontade.


Conseguem ver o bocadão que era para tirar....
Claro que isto parece um gozo. Quase que fica cosida dentro das calças mas enfim..... vamos a elas.
Umas horas de trabalho perdido para trabalhos de fora, mas lá fiz algum trabalho de casa.


E assim se acabaram estas.
Fiquei passada, porque foi mais o tempo que levei a desmanchar o pesponto das pernas (porque é que têm de fazer estes pespontos de alto a baixo era só o que eu pensava, irritada claro, (mas a ironia disto é que tenho a noção que na fábrica eu própria também os fazia e o pior é que a fazê-los era tão fácil, que até gostava fazia-os na máquina de braço, mas no avesso das calças ficava em ponto tricot e desmanchava-se muito bem se fosse preciso) mas estas acham que são assim?-Claro que não... foram cosidas em máquina ponto a direito e levaram uma eternidade a desmanchar).
Como eu estava a dizer foi mais o tempo que levei a desmanchar do que a fazer, mas enfim... não se pode fazer uma coisa sem se fazer a outra não é verdade?


Mas pronto...
Estão prontas e pelo menos assim já as veste, sempre são mais umas quantas calças para usar, porque isto está mau para comprar calças novas, quando estas estão novas ainda...
E vocês também fazem este tipo de arranjos por aí?